Em cartaz

A Cia. de Teatro Itapoart's está em cartaz com dois espetáculos: As Aventuras de Zé Trambiqueiro e Oficina do Improviso.
Este último teve estreia no dia 16 de outubro de 2011, na cidade de Tobias Barreto - Sergipe - abrindo o II TobiArte.

O espetáculo Oficina do Improviso é uma modalidade interpretativa diferenciada. Popular no Sudeste do País, esse tipo de espetáculo dispensa um texto pré-formulado e dá ao público assistente a tarefa de criá-lo e modificá-lo, sempre que requisitado.
A dinâmica de cada apresentação é única e cada apresentação resulta em um texto novo, onde o público tem papel fundamental.
Alguns jogos presentes nas primeiras apresentações deste espetáculo:

  • Metamorfose ou Transformação: a plateia dá o tema inicial da interpretação, que se inicia com o mínimo de 2 atores em cena. Os atores de fora entram no espetáculo toda vez que gritar "transforma". A cena congela-se e o ator entra e cena criando uma nova situação para aquelas posições de congelamento.
  • O ladrão de Falas - a plateia sugere dois temas. Cada um interpretado por uma dupla de atores. Um quinto ator comanda a interpretação. Ao som de palmas, uma encenação congela-se e a última fala deve ser roubada e colocada na encenação que vai começar.
  • O Público na História - O público sugere a interpretação e participa com frases escritas em papeís previamente, antes do início do espetáculo.
  • Telejornal Mutante - Há dois atores interpretando um único apresentador do telejornal e dois atores interpretando um único repórter. Cada um da dupla só pode falar uma palavra e devem tentar dar a notícia juntando o que é dito entre eles.
  • Mentira - Uma cena é interpretada com tema dado pela plateia. Ao ouvir "mentira", os atores devem mudar o sentido do que foi dito.
  • Máquina do Tempo - Uma cena é interpretada com tema dado pela plateia. Dois ou três atores interpretam e um quarto ator comanda a linha do tempo da narrativa. Congelando a cena, ele pode mandá-la para o passado ou futuro dessa mesma história.
  • O Bom e o Mau - A cena interpretada com o tema dado pela plateia tem o tom da discussão mudado toda vez que inverte-se o humor dos atores em cena.

Atores no espetáculo:
Bráulio Lima
Robson Mistersilva
Cláudia Eliodório
Mamédio Santos
Tatau Martins
Dayanne Honório
Graziella Dultra
Carlos César
Gisélia Oliveira
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Estreou no dia 22 de setembro de 2010, no teatro Lourival Baptista, em Aracaju, o espetáculo As Aventuras de Zé Trambiqueiro, baseado na obra do escritor sergipano Robson Mistersilva, o espetáculo traz as armações de um matuto muito enrolado que vai fazer de tudo pra livar a pele de seu compadre Chico Fumo das garras de uma cangaceira, Severina Caatinga.


Esta é a terceira adptação que a cia. de teatro faz da obra.

Ficha Técnica do Espetáculo
Presidente: Josefina Silva Santos Jesus
Direção e Adaptação: Bráulio Lima
Produção Sonora: Ronaldo Silva
Maquiagem: Roseane Silva
Equipe Cenotécnica: Michel, Acássio e Cláudio
Coreografias: Graziela Dultra

Elenco:
Zé Trambiqueiro....................................Robson Mistersilva
Chico Fumo..........................................Tatau Martins
D.Saruaba.............................................Lia Morais
Severina Caatinga..................................Cláudia Eliodório
D.Tunica...............................................Dayannne Honório
D.Mazé.................................................Graziela Dultra
Sacristão...............................................Carlos César
Delegada Diléia.....................................Ana Carla Freitas

Diferenças entre a obra e a adaptação

Enredo: Essa é a terceira adaptação e a que mais mexeu na obra original. O enredo original trata das enroladas de Zé Trambiqueiro, que usa sua esperteza para se livar de situações diversas. até que seu compadre, Chico Fumo, pede sua ajuda pois está sendo ameaçado por sua esposa, Mazé, caso não apareça em casa com comida para por na mesa (o compadre é frouxo e preguiçoso, e sua esposa muito valente). Para livrar seu compadre Zé Trambiqueiro apela para os Chás Milagrosos de D.Catimba, que acaba criando uma cangaceira muito valente, Severina Caatinga.


Na primeira adaptação(2004) o enredo foi mantido, houve mudança apenas no nome de alguns personagens: D.Saruaba, que na obra é Seu Saruabo; Pai Sunzé, que na obra é D. Catimba; a dupla de policiais atrapalhados (Nastácio e Antipas) não aparecem, apecendo apenas o medroso Cabo Nastácio. As fofocas de D.Tunica foram mais evidenciadas na terceira adptação.
Na segunda adaptação(2008), a cangaceira (que era apenas mais um trambique no original) ganha vida e aparece na cidade de Tupacinunga, com o nome modificado para Toinha de Cobrobó (Severina Caatinga, no original). O cabo Nastácio desaparece. D.Catimba também não aparece.
Na terceira adaptação(2010) a cangaceira realmente ganha vida, mas outra valente é criada pelo chá, aproveitando a obra original. Aparece um sacristão que não existe na obra original. D.Catimba é apenas mencionada, mas não aparece. A delegada aparece (Na obra original, e nas outras duas versõe, o delegado chama-se João Sem Braço Machado).

Contudo, a essência foi sempre mantida, pois o enredo orignal mostra as armações de Zé Trambiqueiro, e sua jornada para livrar seu compadre, seja da esposa, ou da cangaceira.

Produção 2010
Para a produção 2010, nenhum esforço foi poupado. Até mesmo cédulas foram criadas para serem utilizadas em cena. A Mistersilva Artes Gráficas criou o design do Banne do espetáculo, e as cédulas que circulariam em Tupacinunga.